
Num Estado onde existe o maio vários blocos carnavalesco, grandes escolas de
samba, é praxe entre as várias escolas públicas ou particulares formar seu
bloco e cair na folia. Aliás, este procedimento também ocorre nas festas
juninas, nas quais muitas escolas decoram suas salas com adereços alusivos às
festas. Inclusive, algumas escolas obrigam o aluno a participar de tais festas
como parte do currículo escolar, sob pena de perda de pontos. O aluno deve não
apenas participar dos grupos, como se caracterizar para a festa.
Ocorre que no meio das festas estão os alunos evangélicos. E aí a coisa complica,
porque tais pais, não sabendo dos direitos que têm, imaginam que poderão sofrer
retaliações e liberam com resignação seus pupilos. Eu pergunto: É lícito ao pai
evangélico deixar suas crianças brincar Carnaval?
Analisando as origens de tal festa, primeiro pagã, depois católica, não temos
dúvidas que o crente, não apenas o adulto, não deve participar de tal festa. É
mundana, devassa, corrompe a alma, destrói os relacionamentos, pois baseia-se
na licenciosidade. É fora de dúvida sua inspiração maligna. Chegaríamos a esta
conclusão sob qualquer prisma. E não é necessário ser evangélico para não
gostar dela.
E com as crianças? Bem, as crianças também são salvos. São nossos filhos a quem
devemos ensinar valores e o Carnaval não se enquadra, nem de longe, no quesito.
O que fazer? Saiba, irmão, que você está resguardado de qualquer ação que vá de
encontro à sua liberdade e à de seus filhos pela Constituição de nosso País,
tanto quanto um aluno islâmico, numa escola pública ou privada, não
confessional (aliás, até elas devem se submeter, apenas duvido que seja uma
situação possível), pode se recursar a recitar o Pai Nosso.
A escola tem o direito de fazer o bloco, mas não pode obrigar seu filho a
participar dele, nem subtrair pontos por causa de sua ausência. A obrigação do
aluno é com a sala de aula e com o aprendizado. A menos que você ache bonitinha
sua fantasia?! É isso que você vai deixar de mais precioso para seu filho.
Para os evangélicos em folia, eu lamento que tão depressa vocês hajam se
distanciado do objetivo da graça de Deus. Se querem sambar, que seja, mas não
por serem evangélicos, mas porque na dureza do coração não percebem que tais
práticas dizem respeito ao velho homem, que deve estar crucificado. Ou Cristo
ou o velho homem. Sem negociatas, nem meio-termo. O mais não vem de Deus!
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